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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

VALDEREDO BERTOLDO DO NASCIMENTO

 



Prefeito do Município de Ipanguaçu (2021 – 2024), nasceu na Ubarana, Zona Rural do município de Ipanguaçu/RN, no dia 7 de julho de 1966.  Filho de pais agricultores, saiu de Ipanguaçu aos 19 (dezenove) anos para trabalhar em Natal/RN, mas nunca perdeu o contato e o vínculo com a sua terra. No ano seguinte, foi aprovado no concurso público para a Secretaria do Estado da Saúde Pública no cargo de Técnico Administrativo em Saúde, onde é servidor de carreira. Formou-se em Secretariado Executivo pela UNIFACEX e em 1987, retornou a Ipanguaçu para casar com Maria Cícera de Freitas Bertoldo. Deste relacionamento teve duas filhas, Larissa de Freitas Bertoldo e Laís de Freitas Bertoldo. Valderedo inicialmente foi lotado no setor de pessoal da SESAP, posteriormente tornou-se responsável pela folha de pagamento da Secretaria de Saúde Estadual e teve passagem pelo setor de auditoria da referida secretaria. Ocupou ainda o cargo de Secretário de Saúde do município de Caiçara do Rio dos Ventos, Diretor do Hospital Regional de São Paulo do Potengi e prestou assessoria a diversos municípios potiguares na área de saúde. Foi eleito vice-prefeito do município de Ipanguaçu na eleição suplementar de 2015, em 2016 foi eleito prefeito e em 2020 reeleito para o seu segundo mandato.

FONTE – PREFEITURA DE IPANGUAÇU

JOSÉ GONZAGA DE QUEIROGA

 


JOSÉ GONZAGA DE QUEIROGA, conhecido popularmente por DEDÉ GONZAGA, natural de Patu-RN, nascido  em 05 de março de 1942  e faleceu em Mossoró-RN, no dia 03 de março de 2022. Ele deixa sua marca registrada como uma das liderança mais importante da história política do município de Olho D’água do Borges.

 


Foi prefeito do município por três mandatos, nos períodos de: 01/01/1989 a 31/12/1992,eleito em 15 de novembro de 1988; de 01/01/1997 a 31/12/2000, eleito em 03 de outubro de 1996;  e de 01/01/2001 a 31/12/2004, eleito em 01 de outubro de 2000.  Ele ainda conseguiu eleger sua esposa como prefeita de Olho D’água do Borges, que está no segundo mandato.

 


Dedé Gonzaga, era casado com MARIA HELENA LEITE QUEIROGA (FOTO ACIMA), natural de Olho D’água do Borges, Estado do Rio Grande do Norte, nascida em 29 de setembro de 1951, atual prefeita do município de Olho D’água do Borges, eleita em 02 de outubro de 2016 e reeleita em 15 de novembro de 2020, teve os filhos: Kleber Leite Queiroga, Keyla Leite Queiroga e Marcos Damon Leite Queiroga. Deixa saudades ainda nos netos, bisnetos, demais familiares e nos muitos amigos que construiu ao longo da vida, tanto particular, como pública, em toda cidade e região Oeste.

FONTE - INTERNET

CENTRO ADMINISTRATIVO JOSÉ GONZAGA DE QUEIROAGA

 


OLHO D'GUA DO BORGES

SELEÇÃO DE OLHO D'ÁGUA DO BORGES

 


OLHO D'ÁGUA DO BORGES

CÂMARA MUNICIPAL DE OLHO D'ÁGUA DO BORGES


 OLHO D'ÁGUA DO BORGES

ESCOLA DO LEGISLATIVO RAIMUNDA TAVARES DE OLIVEIRA NUNES

 


OLHO D'AGUA DO BORGES - RN

GUIDO FERRÁRIO LEITE

 


GUIDO FERRÁRIO LEITE, funcionário público estadual aposentado, gozava de um grande prestigio junto a sociedade mossoroense. Ex-bancário, morava numa modesta casa na Avenida Alberto Maranhão, centro de Mossoró. Sobrevivia da aposentadoria, e a amigo emprestava dinheiro a juro.

Em 11 de março de 1984 o corpo de Guido Leite foi encontrado apresentando escoriações, ferimentos no rosto e noutras parte do corpo. O Legista  Josulei Dias da Cunha examinou o cadáver no ITEP, constatando morte por  asfixia mecânica ou seja, estrangulamento.

Francisco de Assis  de Souza, conhecido por CHICO PIMPÃO. E sua amante EV^SNIS Maria Soares foram pronunciados pela Justiça que decretou a prisão preventiva.

FONTE -  jornal De Fato, do dia 28 de agosto de 2000,

Obs.: Guido Leite é  patrono de uma rua no Bairro Santa Delmira, em Mososró

sábado, 15 de outubro de 2022

FRANCISCO VICTOR DOS SANTOS,

 


FRANCISCO VICTOR DOS SANTOS, conhecido popularmente conhecido por CHICO PEREIRA, natural de Porto do Mangue-RN, nascido em 01 de janeiro de 1950, filho de  Francisco Victor dos Santos e de  Francisca Pereira  da Silva, casado com  Maria Núbia dos Santos.

Chico Pereira foi o terceiro prefeito do Mangue-RN, eleito em 03 de outubro de 2004, tomou posse em 01 de janeiro de 2005e governou até 31 de dezembro de 2008

JOSÉ NAZARENO DO NASCIMENTO

 

JOSÉ NAZARENO DO NASCIMENTO, conhecido  por  ZÉ DOMINGOS, natural de Macau-RN nasceu em 22 de junho de 1942 e faleceu em 03 de agosto de 2008, casado com  Maria do Carmo  do Nascimento, conhecida por  dona caminha, pai de cinco filhos. É patrono da Prefeitura Municipal de Porto do Mangue

Zé Domingos enveredou na política como vice prefeito de Carnaubais, eleito em 15 de novembro de 1976, tomou posse em 31 de janeiro de 1977e esteve no cargo até 31 de janeiro de 1983.

Em 1982 candidatou a prefeito de Carnaubais, perdendo a eleição realizada em 15 de novembro  de 1982 por uma margem mínima de votos. Em 03 de outubro de 1992 foi eleito vice prefeito de Carnaubais, tendo assumido o Executivo três vezes, interinamente, por licença do titular.

Em 03 de outubro de 1996 foi eleito primeiro prefeito do município de Porto do Mangue, com uma maioria de 130 votos, num  universo de mil e duzentos votos. Tomando posse em 01 de janeiro de 1997 e governado até 31 de dezembro de 2000.

Em 01 de outubro de 2000 foi reeleito prefeito do município de Porto do Mangue, com uma maioria expressiva. Sua última façanha foi ter elegido prefeito em 03 de outubro de 2004, o comerciante Francisco Victor dos Santos, conhecido por  CHICO DE PEREIRA.

Os amigos de Zé Domingos o classificam como um homem carismático por todos de Porto do Mangue, um cidadão de bem, um pai de família exemplar, um amigo como poucos. Na política acumulou vitórias e deixa um legado para as gerações futuras.

FONTE – JORNAL GAZETA DO OESTE

LUFRAN MEDEIROS,

 


LUFRAN MEDEIROS, liderança política das cidades de Campo Grande e Triunfo Potiguar.

Em 1966 elegeu-se vereador em Campo Grande pela ARENA, logrando 170 votos, sendo o quinto mais votado daquele pleito.

No ano de 1972 elegeu-se vice-prefeito da cidade de Campo Grande/RN, pela ARENA, na chapa encabeçada por Maria Cleide Pessoa de Melo, ocupando o cargo de 1973 a 1977.

Nas eleições de 1976 voltou a se candidatar à Câmara Municipal, elegendo-se com 180 votos, conquistando o nono lugar. Disputou a reeleição no pleito de 15 de novembro de 1982, pelo PDS(ex-ARENA), entretanto ficou com a suplência com 185 sufrágios.

Em 03 de outubro de  1996 disputou a primeira eleição municipal da cidade de Triunfo Potiguar(que desmembrou-se de Campo Grande), elegendo-se pelo PPB(Partido Progressista Brasileiro) com 699 votos, vencendo seu opositor por uma diferença de apenas 19 votos. Tomou posse em 01º de janeiro de 1997, tornando-se assim o primeiro prefeito constitucional de Triunfo Potiguar, administrando até 31 de dezembro de 2000.

O cidadão Lufran Medeiros faleceu em março de 2019.

FONTE – FRANCISCO VERÍSSIMO DE SOUZA ANETO

ARMÉNIO DA COSTA BRITO


Prefeito  de Campo Grande, estado do Rio Grande do Norte, eleito em 7 de dezembro de 1952
FONTE -RELEMBRANDO MOSSORÓ, DE LINDOMARCOS FAUSTINO

POMPEU JÁCOME

 


Prefeito cinco vezes no município de Campo Grande, estado do Rio Grande do Norte

FONTE - RELEMBRANDO MOSSORÓ, DE LINDOMACOS  FAUSTINO

MARIA DA CONCEIÇÃO DA ESCÓSSIA CIARLINI


 Maria da Conceição da Escóssia Ciarlini nasceu no município de Mossoró, no dia 22/08/1935, vinda de uma numerosa família de 11 irmãos, formada por Augusto da Escóssia e Alaíde Araújo da Escóssia. Ela herdou dos pais o exemplo de ter muitos filhos. E do matrimônio com Clovis Ciarlini, com quem casou aos 17 anos e viveu um amor que durou quase seis décadas, nasceram nove: Rosalba Ciarlini Rosado, Pedro Ciarlini Neto, Rosângela da Escóssia Ciarlini Duarte, Ruth Alaíde da Escóssia Ciarlini Medeiros, Clovis Ciarlini Filho, Maria da Conceição da Escóssia Ciarlini, Rejane da Escóssia Ciarlini Campbell, Rosina da Escóssia Ciarlini Tavares e George da Escóssia Ciarlini. Ela faleceu no dia 10/05/2004. O seu corpo foi velado no Cemi-tério Morada da Paz, na cidade de Parnamirim.

FONTE - RELEMBRADO MOSSORÓ. DE LINDOMARCOS FAUSTINO

SILVIO ROMERO DE LUCENA


Nascido em 01 de maio de 1955 e faleceu 25 de março de 2007. Dr, Romero foi prefeito da Serra do Mel, eleito em 03 de outubro de 1996. É patrono do Hospital Municipal da Serra do Melo, situado na Av. Severino Lázaro costa, s/nº

CLUBE DOS ESPARTACOS

 


Fundado em 30 de setembro de 1883, congregava negros emancipados e celebrava com a resistência ao movimentos abolicionistas até mesmo fora de Mossoró. Teve como presidente  o negro alforriado Rafael Mossoroense da Gloria, es-escravo de Alexandre Soares do Couto, o qual curiosamente foi humilde secretário do Clube dos Espartacos, onde seu ex-escravo era escravo;

FONTE – GAZETA DO OESTE

BREVIÁRIO GENEALÓGICO DO OESTE POTIGUAR

 


MISHERLANI GOUTHIER, FERNANDO DINIZ ROCHA, AIRENE JOSÉ DO AMARAL E UNILTON DE SOUZA NASCIMENTO

POSSE DE MISHERLANY GOMES DE ARAÚJO NA CADEIRA DE Nº 16 DA AMOL

 


MISHERLANY GOMES DE ARAÚJO, natural de Almino Afonso-RN, nascido em 05 de junho de 1978, tomou posse na cadeira de nº 16 da Academia Mossoroense de Letras, que tem como patrono Cosme Corsino Lemos e como primeiro ocupante o saudoso Dr. Paulo de Medeiros.

A solenidade teve início as 19 horas, na Biblioteca Publica Municipal Ney Pontes, presidida por Antônio Filemon Rodrigues Pimenta, atual vice-presidente da AMOL

O novo acadêmico foi recebido por Dr. Paulo Eduardo Fernandes de Negueiros  e no final ele fez o lançamento de seu livro BREVIÁRIO GENEALÓGICO DO OESTE  POTIGUAR,  impresso na  Offst  Gráfica e Editora, Natal-RN, com 315 páginas, pelo valor de cinquenta reais. O livro teve a pareceria de Fenando Diniz Rocha, Airene Jose Amaral de  Paiva e Unilton de Souza do Nascimento

CARTA DE RENÚNCIA DE DOM MARIANO


 Carta de Renúncia

Querido Papa Francisco,

Neste dia 13 de outubro 2022, Deus me concedeu a alegria de completar 75 anos de vida e, em cumprimento ao que determina o Código de Direito Canônico, venho entregar o mandato de Pastor desta porção do povo de Deus que é a Diocese de Santa Luzia de Mossoró, recebido há 18 anos. Hoje, agradeço a Deus, de todo coração, o dom da vida, o chamado ao sacerdócio e a vocação à atividade missionária, cuja ênfase faço, aos 17 anos como sacerdote “Fideidonum” no Nordeste do Brasil, os 11 anos como responsável pela dimensão missionária na minha Igreja de origem em Trento (Itália) e, enfim o Serviço Episcopal ao amado povo de Deus que peregrina em Mossoró a partir de 2004. Como não reconhecer e agradecer a abundante graça e misericórdia que Deus derramou em toda minha vida e, de um modo tangível, nestes últimos anos!

Revendo estes 18 anos de pastoreio, percebo que três objetivos bem definidos nortearam, desde o início, o nosso serviço episcopal: o primeiro foi impregnar com espírito missionário a pastoral ordinária da Diocese. Isso realizamos, nos primeiros anos, com as “Santas Missões Populares” em todas as paróquias, com a presença do Bispo, de vários padres e de muitos missionários leigos. Foi um momento de verdadeira graça, vivenciando o encontro com as pessoas nas comunidades, o revigoramento dos ministérios laicais.

Logo depois, foi a “Visita Pastoral” em todas as comunidades, preparada e realizada para conhecer e ser presente nos recantos mais longínquos e pequenos da Diocese, contribuindo para o nascimento e fortalecimento das pequenas Comunidades Eclesiais Missionárias. A Covid-19 nos atingiu, com todas as suas restrições, quando estávamos realizando, pela segunda vez, as “Santas Missões Populares: 10 anos depois”.

Dessa forma, tivemos que nos adaptar à nova realidade, na qual a pandemia não apagou, mas transformou o modo de viver, o Espírito Missionário diluído em tantas outras atividades igualmente missionárias.

A segunda prioridade olhou para a Formação Presbiteral: nossa Diocese sofreu depois do Concílio, talvez por uma apressada interpretação do mesmo, uma forte crise no Presbitério Diocesano, a qual, obrigou o Bispo, para prover às Paroquias, a pedir ajuda de outros Padres, seja às Congregações Religiosas como a outras Dioceses do Brasil e no exterior. Hoje, tendo ordenado, ao longo destes 18 anos, 52 padres e instituído o Diaconato Permanente também com diploma de Teologia, a Diocese se prepara para partilhar, em espírito missionário, o que tem com outras situações eclesiais mais necessitadas.

São frutos peculiares desta preocupação em nossa Diocese a implantação do Seminário Maior, hoje, com mais de 40 Seminaristas e um intenso trabalho vocacional em toda Diocese. Destaco ainda, a criação da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte, fundada inicialmente como Faculdade Diocesana de Mossoró, a qual nos garante o curso de Teologia reconhecido pelo MEC.

A Instituição possui ainda os cursos de Psicologia, Fisioterapia, Nutrição, Direito, Gastronomia, Administração e Ciências Contábeis, e prepra-se para em breve tornar-se Centro Universitário. O crescimento da Diocese no campo educacional e pastoral exigiu uma maior qualificação do clero nas Ciências Eclesiásticas: hoje a Diocese conta, nas disciplinas teológicas, com 22 Mestres, 2 Doutores e 3 que estão terminando Doutorado em Roma. Ademais, A Faculdade contribui também na formação dos leigos na “Escola Diocesana de Catequese Dom José Freire” e na “Escola Missionária Pe. Dário Tórboli.”

A terceira linha de ação pastoral visa a autossustentabilidade econômica e nasce da preocupação pelo contexto econômico instável que vivemos hoje em nosso País. Além de organizar as Paróquias, sobretudo as novas (eram 20 em 2004, hoje são 39), a encontrar no dízimo, nas coletas, nas Festas de padroeiros e em outras iniciativas o próprio sustento econômico para as atividades religiosas e sociais (inclusive contribuir um pouco para a Diocese), nossa preocupação foi unir as várias administrações paroquiais em uma única prestação de conta como um todo, junto com a da Diocese.

Foi um trabalho constante, metódico, paciente e teimoso com o suporte constante do setor contábil e jurídico diocesano. Quanto ao patrimônio, fomos guiados pelo desejo de “transformar algumas áreas ociosas da Igreja em imóveis úteis e rentáveis; construir algumas salas comerciais e outros ambientes que se prestem para aluguéis e, com a receita arrecadada, custear parte das despesas da Diocese. São altos os custos da Igreja, por mais econômica que Ela se porte: manter um grande Seminário com dezenas de seminaristas em sua dependência, permanecer com a Rádio Rural exercendo a mesma linha pastoral de fidelidade evangélica, sem se vender, superando o tempo, preservar residências para padres e bispos, conservar o patrimônio físico de vários prédios e igrejas da cidade e do interior, manter a Cúria e outros órgãos funcionando normalmente, inclusive remunerando funcionários de acordo com a lei trabalhista, assistir, na hora da dor, seus dependentes, não é tarefa fácil”, conforme escreveu Dr. Milton Marques (2011).

Hoje, a Diocese, agradecendo a Deus, vive uma situação econômica estável, inclusive sustentando algumas obras sociais que lhe pertencem como a Rádio Rural de Mossoró, a Cáritas, o Abrigo Amantino Câmara e o Lar da Criança Pobre de Mossoró.

Somos reconhecedores de nossos limites, fragilidades e também decisões tomadas que muito nos fizeram sofrer. Logo, não há dúvidas que permanecem muitos desafios os quais se abrem para a Igreja enfrentar a partir dos sinais dos tempos.

Por fim, muito obrigado pela confiança em mim depositada. Continuarei a serviço da Igreja de uma nova forma que se abre a partir de agora.

Dom Mariano Manzana.

FONTE - JORNAL DE FATO

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

JOÃO JALES DANTAS

 


No dia 14 de setembro de 1999, morre  em Mossoró-RN, o senhor JOÃO JALES DANTAS,nascido em 1922 conhecido por João Calista, filho de SebastiãoTeixeira Dantas e de  Florentina Maria Jales, primeiro prefeito do município de Messias Targino, nomeado pelo governador Aluízio Alves,liderança política, em 15 de novembro de 1976 foi eleito prefeito

MARIA VIANA DE MELO

 

MARIA VIANA DE MELO, natural de Martins, nascida em dezembro de 1919 Pau dos Ferros não pode falar em Educação sem citar de Maria Viana, que dedicou por quase seis décadas à alfabetização. Por ela, importantes filhos pau-fernse foram alfabetizados e hoje  exercem profissões de destaques como médicos, empresários, engenheiros e político

Maria Viana chegou em Pau dos Ferros em 05 de maio de 1961, vinda de Santana do Matos e São Francisco do Oeste, fugindo de perseguição política na campanha para governador, quando na época disputavam Aluízo  Alves e Djalma Marinho , o grupo que apoiava Djalma Marinho o transferiu de Martins para Santana do Matos e depois São Francisco do Oeste, então resolveu se esconder em Pau dos Ferros.

Chegando em Pau dos Ferros criou a Escola Isolada ´espécie de ecoa independente – sem autorização e o reconhecimento do Estado. Passou seis meses nessa condição, sem receber salário, numa forma de manter regularizada sua condição de professora perante o estado. Quando Aluízio Alves assumiu o governo do Estado do Rio Grande do Norte, a situação ganhou novo rumo.

O Secretário de Educação, na época, Carlos borges, veio a  Pau dos Ferros observou seu trabalho, a partir daí ela voltou a ser reconhecida como professora da rede pública estadual de ensino e passou a selecionar na Escola Círculo Operário.

Maria Viana começou a alfabetizar criança aos 19 anos de idade, em 1938, na época, utilizando o método da palmatória, isso com o aval dos pais, segundo ela, naquela época ou batia ou não conseguia alfabetizar, inclusive, ela aprendeu apanhando

Demostrava amor pela profissão, Maria Viana ressaltava que para ela o salário não era o mais importante, tanto que nunca fez greve, mesmo ganhando muito pouco e que nunca consegui juntar dinheiro para comprar uma casa, sempre morou de aluguel.

FONTE – JORNAL GAZETA DO OESTE

OS MÁRTIRES DO APODI

 



MARCOS PINTO

A história dos mártires do Apody se confunde coma própria história da cidade, tais e tantos foram os fatos e episódios que ficaram amalgamados na memória daquela grei oestana. O século  XVIII foi o nosso século de povoamento no interior, com a criação de capelas e multiplicação de currais de gado. O processo de colonização do Apody começou pelos idos de 1688, com os  sesmeiros Gonçalves Pires de Gurmão e os irmãos Manoel , Batalzar e João Nogueira.

Em 09 de agosto de 1688 ocorreu o massacre de Balthazar e João Nogueira, mortos a flechadas, tacapes e bordunas, às margens da lagoa “Apanha-Peixe”, pelos índios Palins, vindo da fronteira  cearense(Vale do JAGUARIBE)aliados aos Paiacus,indígenas de corso, afoitos, valentes e teimosos no ataque. Concedidas  primeiras “datas” e sesmarias no interior da capitania, com a finalidade de expandir-se a criação de gado, ocorreu a reação dos tapuias contra a presença dos coraleiros no sertão por eles habitados .

À medida em que os indígenas iam sendo vencidos pelo Terço dos Paulistas (Milicias organizadas para o combate ao gentio indígena, oriundas de São Paulo)  eram eles coagidos a se aldearem nas missões religiosas, como foi o caso dos Tapuias Paiacus do grupo étnico-cultural Tarairiú, aldeados à abeira da Lagoa do Apody. No dia 10 de janeiro de 1700, uma terça feira, o padre jesuíta FELIPE BOUREL, alemão de Agripi, fundou a missão de São João Batista da lagoa do Apody, no local que passou a receber a denominação de CÓRREGO DA MISSÃO.

No ano de 1709, a  aldeia dos Paicuus da lagoa do Apody foi atacada pelo indígenas Janduís,  que apesar de pertencerem ao mesmo grupo Tarairiu, eram ferrenhos inimigos daqueles paiacús. No mesmo ataque desferido pelos referidos Janduins, contra os  600 Paiacus aldeados no Apody, aprisionaram os atacantes 80  indivíduos e mataram 70, tendo também tomando o Padre Felipe Bourel, sob fechadas, tacapes e bondunas, a exemplos dos irmão Nogueira

O mártir Felipe Bourel vieira do Colégio da Companhia de Jesus, na Bahia, na qualidade de missionário. A Respeito do alemão, dedicou  o escritor Dom Domingos de Loreto Couto, autor do livro DESAGRAVOS DO BRASIL E GLÓRIAS DE PERNAMBUCO, impresso no ano de 1757, os mais louváveis elogios.

Segundo aquele escritor, o Padre Felipe Bourel teria ressuscitado uma criança indígenas já sepultada, batizando-a em seguida. Entregue a criança a sua mãe, teria a mesma vivido mais alguns dias... naquele ano de 1757, ainda existia na capela de Apody um quadro retratando o episódio glorioso/MILAGROSO.

O último mártir apodiense repousa na pessoa do coronel Francisco Pinto, vítima de todo tipo de truculência, acossado por detentores de interesses espúrios, de atitude marcadas pelo  ferrete da traição e da vilania. Em 10 de maio de 1927 quase teve sua vida ceifada  a golpes de punhal, empunhados por bando de cangaceiros comandados por Massilon Leite, tendo o mesmo escapado ileso devido a intercessão do Padre Benedito Alves.

Em 02 de maio de 1934 tombou morto por mercenária. Quando ouviu-se o único tiro, fatal, sabia-se de onde e de quem partira a ordem da emboscada que vitimara FRANCISCO PINTO. Os homens inescrupulosos que coordenaram tudo (os mesmos que trouxeram Lampião e seu bando a estas plagas), quiseram desviar suspeitas e encobrir sua identidades, através da formosa “queima de arquivo”, mandando-se o pistoleiro  ROLDÃO MAIA, autor do disparo, por vaqueiros de Benedito =Saldanha, que levaram-no para lugar ermo da fazenda VÁRZEA GRANDE, onde o mesmo se encontrava fugindo e refugiado, fulminando-o com vários tiros, enterrando-o ali mesmo. A referida fazenda pertencia  a Benedito Saldanha, situando-se às proximidades da cidade de Limoeiro do Norte-CE.

Naquela noite de 02 de maio de 1934 ouviram-se gritos de imprecações de medo, ódio, surpresa e desespero da gente apodiense.

FONTE DE PESQUISA: Olavo M. Filho – A MORTE DO PE. FELIPE BOUREL. Padre Serafim Leite.História da Companhia de Jesus no Brasil, Edgar Barbosa. – História de Uma Coampanhia. Jornal A Razão – edição de 04 de maio de 1934.

FONTE JORNAL GAZETA DO OESTE, DE 15 DE JANEIRO DE 1995

FRANCISCO ROCHELLY GURGEL DE ASSIS


 FRANCISCO ROCHELLY GURGEL DE ASSIS, natural de Apodi-RN, nascido em 18 de abril de 1979, começou a trabalhar no rádio em 1997, quando foi convidado a fazer parte de uma rádio comunitária da cidade de Apodi. Nesta emissora passou pouco mais de dois anos onde teve a oportunidade de apreender muita coisa sobre rádio e passou de ouvinte para admirador de rádio de um modo em geral. Após esse período, afastou-se efetivamente da rádio ficando apenas prestando alguns serviços técnicos, depois passou a trabalhar na Emissora Vale do Apodi AM, do Sistema Ney Lopes de Comunicação, hoje pertencente ao Grupo TCM

FONTE – GAZETA DOOESTE

FRANCISCO AGRIPINO DE CASTRO


 Francisco Agripino, vulgo Gatinho, nascido em 1905, um dos conhecidos motorista de carro da época, profissão que hoje seria equivalente a de motorista de taxi, foi portador de um dos bilhetes de Lampião ao prefeito Rodolpho Fernandes, em 1927

DANILO NIKSON

 


DANILO NIKSON, natural de Apodi-RN,. Sua história se confunde com a música, pois aos nove anos de idade, com  o incentivo  dos seus familiares, ele já  participava e ganhava os concursos de A MAIS BELA VOZ  ESTUDANTIL, tendo percebido, mais tarde, que a música lhe realizava e decidiu investir na carreira.

Logo conheceu o cantor sertanejo JOÃO MOURA, que passou um tempo em Apodi e lhe deu total apoio e incentivo. Ao passar dos anos, Danilo foi ser ajudante na antiga Banda Eisoewer, tendo ocupado a vaga de vocalista e na qual trabalhou por vários anos.

Ao sair da banda Forró  Arretado para seguir carreira solo, criando a Banda Forro na Pisada, formada por jovens com vontade de vencer na vida.

As dificuldades estão em todos os lugares, mas a gente tem que buscar espaços e tentar vencer os obstáculos que aparece. Achou que  esse fosse o momento certo para iniciar seu novo projeto. O grupo musical fez uma apresentação na TV Diário, no programa Forró Bodó, apresentado por Tony Nunes.

Depois da apresentação da TV Diário, foi realizado um trabalho de divulgação nos meios de comunicação de Natal, Mossoró, Vale do Jaguaribe, Alto Sertão Paraibano.

FONTE – JORNAL DE FATO

BARRAGEM DE PAU DOS FERROS

 

Em dezembro de 1968, foi inaugurada a Barragem de Pau dos Ferros, localizada  6 quilômetros  do  centro. A obra foi construída pelo DNOCS  e tem capacidade para 55 milhões de metros cúbicos, A mesma jorrou água pelo sangradouro pela primeira vez em 18 de março de 1968; sua parede tem 500 metros de comprimento e o sangradouro tem 240 metros de largura, tendo que sua a bacia tem 14 quilômetro de extensão

JOSÉ JOAQUIM NETO

 


JOSÉ JOAQUIM NETO, natural de Serrinha dos Pintos(na época, distrito do município de Martins), comerciante, é casado, pai de três filhos, foi presidente da Câmara de Dirigentes  Lojistas de Mossoró, no período de 2004/2005.  Sua experiência no comércio de Mossoró ao chegar em Mossoró, com apenas 15 anos de idade, para trabalhar como vendedor de livro se de peças. Em 24 de janeiro de 1990, decidiu abrir seu próprio negócio. Era um momento difícil, de pouca circulação monetária, por conta da implantação do Plano Collor. As adversidades não provocaram desânimo. Ao contrário:  foram, o combustível para impulsionar a trajetória vitoriosa do comerciante.


E proprietário do Shopping do Caminhoneiro, na BR 304, bairro Santa Delmira, Mossoró-RN

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

STÊNIO MAX FERNANDES DE FREITAS

 


STÊNIO MAX FERNANDES DE FREITAS é natural de Mossoró, com 41 anos de idade, metade desse tempo dedicado a profissão de corretor de seguros, habilitado pela SUSEP. Formado em Gestão Comercial, é empresário, diretor e sócio das empresas Nossa Corretora de Seguros (há 17 anos no mercado), Nossa Prestadora de Serviços, da Sol & Vela Promoções Artísticas e concessionário da Lojacórr para o RN. Atualmente acumula os cargos de vice-presidente da CDL Mossoró e do SINCOR/RN (Sindicato dos Corretores de Seguros do RN); é Síndico há 9 anos do Condomínio Spazio di Firenze, foi presidente do Clube ACDP Potiguar em 2007/2008 e também membro do Kart Club Mossoró.

FONTE - CDL MOSSORÓ

NELSON GREGÓRIO DA SILVA

 



NELSON  GREGÓRIO DA SILVA, natural de Mossoró, nascido em 1947, é casado e pai de  4 filhos. Completou o ensino médio, antigo segundo grau no Centro Educacional Jerônimo Rosado. Lamenta a impossibilidade da conclusão de um curso superior, reconhecida como uma de suas maiores tristezas. Dedicou-se plenamente ao movimento sindical e por esse motivo largou os estudos. A participação de Gregório no PT vem de longe: ele ajudou a fundar a sigla em Mossoró. Foi o primeiro dirigente municipal da agremiação. O Engajamento social começou na Pastoral da Juventude da Igreja Católica, ao lado d padre Guimarães Neto, Antônio Pedro, Alípio Filho e outros. Houve um tempo em que a militância religiosa tornou-se incompatível com a atividade partidária: era o tempo de surgimento do PT, estando no partido, ingressou no movimento sindical. Foi presidente por dois mandatos do Sindicato dos Comerciários, a partir de 1987

JORNAL DE FATO

SÔNIA MARIA GODEIRO

 


SÔNIA MARIA GODEIRO, natural de Patu-RN, nascida em 7 de setembro de 1954, média pediatra formada pela UFRN e mãe de uma filha.

Após fazer residência na cidade de Brasília, onde iniciou sua militância na Associação dos Médicos residentes, em 1978, ajudou a fundar o PT em 1980 na mesma cidade.

Em 1956 mudou-se para Belo Horizonte, onde trabalhou no Sindicato dos metalúrgicos , como médica e assessora. Em 1978 volata para Natal e ingressa, através de concursos, no Serviço público, sendo médica no Estado e no Município de Natal.

Diretora do SINDSAÚDE, em 1992, se destacou pela luta em defesa da Saúde pública  e da qualidade no Rio Grande do Norte.

Em 1994, junto com outros lutadores, funda o PSTU no Estado do Rio Grande do Norte. Em 2002 foi candidata ao Governo do Rio Grande do Norte, sem êxito

FONTE – GAZETA DO OESTE

MARIA DA CONCEIÇÃO DANTAS DE MOURA

 


Natural de Patu-RN, nascida em maio de 1971, Aos sete anos de idade mudou-se para Upanema, município onde seu pai havia comprado terra e decidido a ser agricultor. Em 1993m o curso de Ciências Sociais a trouxe para Mossoró. Nesta época a cidade vivia a efervescência de uma resolução: o feminismo. Eram tempos de passarela, de luta pela instalação da primeira Delegacia Especializada da Mulher. Para ela, enquanto sua primeira filha dava os primeiros passos, deportavam em seus horizontes a perceptiva de um mundo de igualdade, de luta pelos direitos e sem nenhuma opressão entre homens e mulheres

FONTE – JORNAL DE FATO

CENTRO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DE MOSSORÓ


No dia 12 de abril de 2013 foi inaugurado o Centro de Capacitação Profissional de Mossoró, com objetivo de atender a demanda por formação de mão de obra em atividade de construção de poços na indústria de petróleo. A Petrobrás e o SENAI inauguraram o Centro


ROTARY CLUBE DE MOSSORÓ

 

ROTARY CLUBE DE MOSSORÓ

Foi fundado em 17 de janeiro de 1943

GRUPO A.A, DE MOSSORÓ

 


O Grupo foi criado em  10 de julho de 1948,funciona como meio de recuperação para os portadores de doenças alcoólicas, através de 12 passos que são sugeridos a cada membro da entidade. O proposito principal do grupo é levara mensagem àqueles que sofrem da doença do alcoolismo

IRON MAN OF ROADS

 


Em 29 de agosto de 1993 foi fundado na cidade de Pau dos Ferros o grupo de ciclismo denominado de  IRON MAN OF ROADS(HOMEM  FERRO DO ASFALTO), cujo objetivo é lazer, emoção e aventura,

O clube dispõe de um Estatuto, o qual deve ser cumprido por todos os sócios. Além disso, todas as viagens são registradas no livro de ata

PATRIARCAS DO OESTE POTIGUAR(II)

 

PATRIARCAS DO OESTE POTIGUAR(II)

Em 1748 o renomado genealogista ANTONIO JOSÉ VITORIANO DA FONSECA(Borges da Fonseca), autor da famosa “Nobiliarquia pernambucana”, afirmava que os portugueses são mais amigos de adquirirem glória pelo braço do que pela pena”. Esta assertiva encontra guarida quanto aos portugueses que povoaram estes sertões, posto que raríssimos são os manuscritos deixados  como legados histórico. 

 

Na tríade oestana(Martins-Portalegre-Apody) o português concretizou o elemento de penetração decisiva e construiu por toda parte família, desenvolvendo sociedade. No aspecto econômico, ocuparam o primeiro plano na exploração das terras férteis. Numa análise acurada, obervamos que as primeiras famílias fidalgas de sangue e espada manifestaram a tendência de procura o quanto possível uniões com famílias semelhantes, formando-se clãs poderosos. Com os entrelaçamentos familiares endogâmicos (entre parentes), de preferência entre pessoas que traziam um brasão e maneiras nobres, criaram-se atitudes altaneiras, ufanistas, fruto do preconceito de casta. 

 

Cruzando-se dados genealógicos, depara-se com a evidência de que estas terras oestanas só forma concedidas à estes portugueses (conhecidos como reinós), por serem parentes próximos dos primeiros governos da Capitania, como também por que se impunham pelos seus próprios recursos, dando princípios aos feudos que se tornaram tradicionais no Oeste: Os Pintos(do Apody), os Gomes de Amorim(Martins), os Paiva(Portalegre), os Fernandes(Pau dos Ferros), os Moura(Patu), Os Gurgéis(Caraúbas-Felipe Guerra).

 

Continuando o ciclo de povoamento, encontramos o português SEBASTIÃO MACHADO DE AGUIAR, fundador de São Sebastião(atual Gov. Dix. Sept Rosado), procurando manter a nobreza, casando-se com D. CATHARINA DE AMORIM E OLIVEIRA, filha do patriarca José Martins de Oliveira(2º deste nome), e D. Maria Gomes D’Amorim, sendo Catharina irmão inteira do Capitão Antonio Pereira Gondim. Observe-se o entrelaçamento de Sebastião Machado com uma filha de um dos primeiros povoadores da Serra do Martins. 

 

Dado a proximidade com Mossoró, encontramos concentrações patriarcais na antiga São Sebastião, destacando-se ainda do alferes ANTONIO DE MORAIS BEZERRA, um dos fundadores daquela urbe, tendo casado em primeiras núpcias com D. Maria José da Cunha. Casou-se em segundas núpcias com D. Maria José de Assumpção. É o trono de numerosas famílias, dentre as quais destacam-se: VENTURA DE MORAIS, MORAIS BEZERRRA, COSTA MORAIS, MORAIS CORREIA, MORAIS CALHEIROS, MORAIS BRITO,  MORAIS DE MACEDO, VALENTIM DE MORAIS, VALENTIM DE MACEDO, MORAIS DE PAIVA, NEVES MELLO, etc. 

 

A numerosíssima família SILVEIRA(de Gov. Dix-Sept) tem a sua origem no tenente DOMINGOS DA SILVEIRA(filho do patriarca martinense José Martins de Oliveira e D. Catharina Gomes D’Amorim0, casado com D. Francisca de Jesus Maria. 

 

Um neto de DOMINGOS DA SILVEIRA, por nome Carlos Magno da Silveira, foi até Minas Gerais montado em seu cavalo russo “Vira Mundo” e chegaram vivos aos pagos de São Sebastião. Uma filha deste patriarca, por nome Joana Gomes casou-se com um Cambôa. Sr. José de Góis Nogueira, tronco dos NOGUEIRA DA SILVEIRA. A mesma Joana casou-se em segundas núpcias com José Freire de Oliveira, tronos dos FREIRE e FREIRE DA SILVEIRA, do Apody. 

 

A povoação inicial de Gov. Dix-Sept Rosado teve a decisiva participação do português ALEXANDRE NETO DE FREITAS COSTA, natural da cidade de Guimarães, tendo se casado no Rio Grande do Norte com a Sra. ANNA DA ROCHA. É o tronco das famílias FREITAS COSTA, NOGUEIRA DA COSTA, ROCHA NOGUEIRA, NOGUEIRA DE FREITAS, etc. 

O eminente historiador/folclorista CÂMARA CASCUDO afirma que os portugueses aqui chegaram vindos de Pernambuco. De lá vinham os comboeiros tangendo gado e fincando nos taboleiros os sinais de sua posse. 

 

Outro patriarca, progenitor de muitas famílias oestanas, reside na pessoa do Capitão Leandro Bezerra Cavalcante(O fundador de Caraúbas-RN), natural do Cabo-PE. Casou-se este cm ANNA DE SOUZA VASCONSELOS, filha do português FRANCISCO DE SOUZA FALCÃO, que também veio do Cabo até Caraúbas, onde fixou-se com a prole. É o tronco da família “Cachoeira”, e progenitor dos muitos CAVALCANTIS, HOLANDA CAVALCANTI, BEZERRA e MARINHOS da Região Oeste. Houve época, em Pernambuco, em que se dizia “que quem não era Cavalcanti era cavalgado”, manifestando-se assim a prepotência familiar dos que por muito tempo detiveram o domínio sobre engenhos e vilas. Afirmam os historiadores que os Cavalcantis tem raízes fidalgas, fincadas na Itália. 

 

Nos rincões e chã da serra do Patu tivemos o patriarca Capitão-Mór GERALDO SARAIVA DE MOURA, casado em primeiras núpcias com Dona Micaela Arcângela da Cruz, e em 2ª núpcias com D. Rita Maria de Jesus. Esse patriarca é o genitor do herói do movimento republicano de 1817(em Portalegre), Sr. DAVID LEOPOLDO TARGINO, tronco das famílias BANDEIRA DE MOURA, LEÃO DE MOURA, SARAIA LEÃO, SARAIVA DE MOURA, JÁCOME DE MOURA, CHAVES MELO, ÁLVARES AFONSO. EM 1729 o Capitão Geraldo Moura(falecido em 1808) passou a escritura de doação de um pedaço de terra para o patrimônio de Nossa Sra. das Dores no lugar Patu de dentro. O abolicionista ALMINO AFONSO era bisneto desse patriarca. 

 

26.01.95. 

 

FONTE DE PESQUISA: VING-UN ROSADO “in” UM APODIENSE NAS MINAS GERAIS E OUTROS ESTUDOS”. 

- MARCOS FILGUEIRA – “VELHOS INVENTÀRIOS DO OESTE POTIGUAR”. 

- PETRONIDO HEMETÈRIO FILHO – “HISTÓRIA DO PATU. 

 


Por Marcos Pinto – historiador e advogado. 

PATRIARACAS DO OESTE POTIGUAR

 

Mesorregião Oeste Potiguar, destacando-se os municípios de Apodi, Portalegre e Martins. 

 

Os registros dos cartórios e as publicações históricas mostram que o povoamento português no Oeste Potiguar tem sua origem nas históricas cidades de Martins(1742), Portalegre(1740) e Apody (1703). O intercâmbio dos vários núcleos sociais entre estas comunas proporcionaram as penetrações no interior dos nossos sertões. os primeiros povoadores disseminavam seus currais onde encontrassem água para dessendentar homens e animais, fosse um rio, em geral não perene, um riacho uma lagoa ou simples “olho-d’água”. 

 

Enfrentando a indiada hostil, as caatingas inóspitas e a escassez de água, passaram a ocupar terras devolutas, as sobras de terras entre as “Datas”, quando então requeriam às autoridades competentes a concessão da “Carta de Sesmaria”, sujeita à confirmação do Rei, sob a alegação de já se encontrarem na posse mansa e pacífica da área pretendida e nela haverem realizado gastos. Área que a Carta Régia de 07.12.1697, reformada pela Provisão de 19.05.1729, limitou a três léguas de comprido por uma de largura, ou três de largura por uma de comprimento, ou finalmente uma em quadro.  

 

Justificando suas pretensões, os vetustos e rijos povoadores alegavam serviços ao Rei de Portugal, com riscos de vida e gastos de sua fazenda. Riscos no combate ao índio bravio e sua “pacificação” (muitas vezes mortandade deliberada – caso da carnificina de Viçosa, onde fuzilaram muitos índio ao pé da serra, quando estes ajoelhavam-se para rezar o ofício de Nossa Senhora), ou sua “domesticação” (na verdade capitulação, posto que a indiada se rendia à força bélica do homem branco). 

 

A reminiscente cidade do Martins recebeu essa denominação por ter sido fundada pelo português Francisco Martins Roriz, que em 1742 fixou-se na “Serra da Conceição”, depois designada Serra do Martins, tendo este patriarca falecido em 1786.  Uma filha desse fundador, D. Maria Gomes D’Oliveira Martins, casou-se com o português Mathias Fernandes Ribeiro. Desses patriarcas descendem as famílias Fernandes Ribeiro, Viriato Fernandes, Cipriano (da cidade de Tenente Ananias), Martins Ribeiro, Almeida(de Luiz Gomes-RN), Xavier (do Ceará), Silvestre, Bessa, Lopes Cardoso, Martins Sampaio, Lopes Fernandes, etc. Desse tronco tivemos em Mossoró o prefeito Rodolfo Fernandes de Oliveira Martins e o industrial Pedro Fernandes Ribeiro (genitor do advogado Paulo Fernandes). 

 

Ainda em Martins tivemos os patriarcas portugueses José Pinto de Queiroz, casado com D. Anna Martins de Lacerda, tronco dos Lopes e Chaves, Fernandes de Queiroz (com ramificação em Pau dos Ferros), Castro, Queiroz e Sá. Outro português que se radicou em Martins foi o Capitão Manoel dos Santos Rosa, natural da cidade do Porto, que chegando a Martins casou-se com Dona Maria José de Lacerda (filha de José Pinto de Queiroz), de quem descendem as famílias Santos, Santos Rosa, Santos Pinto (entrelaçamento com a família Pinto do Apody), Fernandes Chaves, Fernandes Sampaio, etc. 

 

A gênese do povoamento português naqueles rincões serranos (Martins) enumera ainda a presença do Capitão-Mor José Martins de Oliveira (falecido em 1781) casado que foi com D. Catharina Gomes D’Amorim, irmã do fundador de Portalegre, Sr. Clemente Gomes D’Amorim, tronco das famílias Silveira, Freire da Silveira, Freire de Oliveira, Gondim, Gomes D’Amorim, Gomes Pinto, Barrêto, que tem como tronco referencial Domingos Velhos Barreto, casado com D. Joana Gomes, filha do Capitão Manoel Inácio D’Oliveira, que por sua vez era filha de José Martins e Catharina. 

 

Em 1749 os irmãos (portugueses) Clemente Gomes D’Amorim e Carlos Vidal Borromeu, naturais de Coimbra, receberam concessão de Sesmaria na “Data Dormentes”. Foram os primeiros fundadores de Portalegre –RN. Clemente casou-se com Inácio Carneiro de Freitas e D. Joana Filgueira de Jesus. Aí o tronco dos Gomes de Amorim, Amorim Martins, Souza Martins, Azevedo Amorim, (vide Expedito Azevedo Amorim), Freitas. 

 

Carlos Vidal Borromeu casou-se com a índia alagoana D. Isabel de Araújo. É o tronco da família Mota de toda zona oeste. 

Acompanhando a marcha do povoamento da região, deparamos com Apody, onde em 1703 verificou-se a primeira questão de terra, promovida por Antônio da Rocha Pita (sesmeiro baiano) contra os Nogueiras, tendo sido decidida em 03.03.1706, em favor dos Nogueiras, e havendo uma apelação para as cortes de Lisboa, que terminou por confirmar a sentença em favor dos Nogueiras. 

 

Os patriarcas apodyenses são os portugueses Antônio da Mota Ribeiro, da cidade de Braga, nascido a 13.06.1710, falecido em Apody a 19.08.1796, tendo casado com D. Josepha Ferreira de Araújo, filha de Carlos Vidal Borromeu e Isabel Araújo. O capitão João Barbosa Correia, natural da cidade de Ponta de Lima (Portugal) casou-se com D. Rosa Maria de Jesus (Pernambucana). O capitão Barbosa Correia faleceu a 16.11.1787, aos 98 anos de idade. Tronco das famílias Barbosa de Amorim, Nunes, Souza, Soares, Soares de Souza, Barbosa de Lucena, Noronha, Pinto, etc. 

 

Há que se ressaltar que os principais fatores que proporcionaram a ocupação destes territórios oestanos foram: a existência de pastagens naturais, o clima sadio, favorável à criação extensiva dos rebanhos em campos abertos (não havia cercas), terras agricultáveis, sobretudo na chã das serras. Transmitidas de geração a geração, mantêm-se assim, ainda hoje, em posse destas antigas famílias. 

 

FONTE DE PESQUISA: Marcos A. Filgueira “in” “Velhos Inventários do Oeste Potiguar”. João Bosco Fernandes – “Memorial de Família”. 

 

*Marcos Pinto é advogado e historiador

OS PREFEITOS ELEITOS NOS MUNICÍPIOS CRIADOS NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1960, NA REGIÃO OESTE POTIGUAR

 OS PREFEITOS ELEITOS NOS MUNICÍPIOS CRIADOS NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1960, NA REGIÃO OESTE POTIGUAR

01 – AGUA NOVA – Francisco Alves Pereira

02 – ALTO DO RODRIGUES – João Fernandes de Medeiros, 01/12/1963

03 – ANTÔNIO MARTINS – Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 01/12/1963

04 – CARNAUBAIS – Valdemar Campielo Maresco – 23/01/1963

05 – CORONEL JOÃO PESSOA – Nivaldo Moreno de Lima – 25/01/1965

05 – DR. SEVERIANO – Herminio Jackson de Lima – 01/12/1963

06 – ENCANTO – Umbelino Alves Granjeiro

08 – FELIPE GUERRA – Dr. Eilson Gurgel do Amaral

09 – FRANCISCO DANATAS – Sérgio Dantas de Araújo

10 – FRUTUOSO GOMES – Vicente Costa dos Santos – 24/01/1965

11 - GOV. DIX-SEPT ROSADO – Severino Ramos Viera – 01/12/1963

12 – JANDUÍS – Miguel Veras Saldanha – 01/12/1963

13 – JOÃO DIAS – Francisco Veríssimo de Sá – 25/01/1965

14 – LUCRÉCIA  – Raimundo Duarte de Carvalho

15 – OLHO D’ÁGUA DO BORGES – Antonio Carlos de Paiva

16 – PARANÁ – Oscar Nonato Vieira – 01/12/1963

17 – MESSIAS TARGINO – Osnildo de Freiras Targino – 01/12/1963

18 – PARA –


19 – PILÕES – Elias Altos de Moura – 25/01/1965

20 -RAFAEL FERNANDES – Antonio Justino de Oliveira – 24/01/1965

21 – RAFAEL GODEIRO – Gonçalo Paulo dos Reis

22 – RIACHO DA CRUZ – Edimar Diogenes Paiva – 01/12/1963

23 – RIACHO DE SANTANA – Manoel de Souza Lima – 1/12/1963

24 - RODOLFO FERNANDES – FRANCISCO Germano filho – 01/12/1963

25 – SÃO FRANCISCO DO OESTE – José Raimundo de Freitas – 01/12/1963

26 -SEVERIANO MELO -Rui Bessa Nunes -25/01/1965

27 – TABOLEIRO GRANDE – Francisco Queiroz Porto – 24/01/1965

28 – TENENTE ANANIAS – Raimundo Abrantes de OlIVEIRA 01/12/1963

29 – VIÇOSA– José Suassuana de Alencar – 25/01/1965

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COM 20 BLOGS E 1820 LINKS - MOSSORÓ-RN, 28 DE DEZEMBRO DE 2008: EQUIPE: STPM JOTA MARIA, JOTAEMESHON, JULLYETTH E JOTA JÚNIOR

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